"Se V. possui uma renda tenerife antiga, achou um bastidor ou uma toalhinha no baú, compartilhe essa preciosidade com outros interessados e rendeiras. Entre em contato conosco para obter com o mediador as instruções para ser co-autor do MUSEU VIRTUAL e fazer um post com sua peça. Ou mande a foto que faremos a postagem em seu nome"

"Si tiene un antiguo encaje de tenerife, has encontrado un cojin o un mantelito en el baúl, comparta esta joya con encajeras y otros interesados. Póngase en contacto con nosotros para obtener las instrucciones con el mediador y hacer un "post" con su pieza como coautor del MUSEO VIRTUAL. O envia una foto que se publicará en su nombre."

"If you have an old tenerife lace, found a rack or a small doillie in the family chest, share this preciousness with other parties concerned and lace-making. Please contact us to obtain with the mediator the instructions to be co-author of the VIRTUAL MUSEUM and make a post with your play. Or send us a photo and we will make posting on your behalf."

29 de mai. de 2019

Museu Universitário da PUC-Campinas



O Museu Universitário nasceu em 1958 como Departamento de Etnologia e Antropologia e  funciona hoje na cidade de Campinas num prédio histórico anexo ao Solar do Barão de Itapura. São dois belos edifícios remanescentes do seculo XIX que se encontram atualmente em processo de restauração.
Fomos consultar o corpo do Museu no sentido de conhecer o que possuía ele no acervo de Renda Tenerife ou Nhanduti, já que tem conteúdo da área de artes manuais e está localizado na região administrativa de nossa pesquisa. 
O acervo possuiu apenas uma única peça da técnica que tivemos oportunidade de conhecer de perto e ter as fotos. Mas nosso maior ganho foi o contato com uma equipe solícita e atenciosa, apaixonada pelo trabalho. Agradecemos o Coordenador Rodrigo Luiz dos Santos e equipe pelo atendimento. 

O cadastro do Museu informa que a peça acima teria entrado no acervo em 1974 procedente do Paraguai. |Catalogada em 2017.

Solar do Barão de Itapura como deverá ficar após restauro
                                                   

                                                  Conheça um pouco mais clicando AQUI


20 de mai. de 2019

Do Baú de Zilamar Takeda



As peças que a artista textil Zilamar Takeda achou no seu baú e compartilha com agente foram feitas por sua tia-avó, Da. Ada Anna Bezzi que teria hoje cerca de 120 anos, ou seja, que nasceu na virada do século XIX para o XX. Zilamar estima que a peça teria sido feita por por volta dos anos 40-50 e contou ainda que as artes com texteis sempre estiveram por perto dela através de sua família. A família era originária do Vêneto e chegou a ter no Brasil uma pequena fábrica de camisas de linho que eram bordadas por sua avó. 


9 de mai. de 2019

NHANDUTI NO BRASIL NOS ANOS 1950 : DA. MARTA MORI



Da. Marta Mori tem hoje quase 80 anos mas porta uma jovialidade que faz a gente repensar em nossos conceitos de idade. Ela nos recebeu na casa onde mora há 54 anos para nos mostrar peças e contar de sua atividade empreendedora com o Nhanduti nos anos 1950-60 em Socorro, interior de S.Paulo, época em que muitas pessoas e famílias da cidade tinham a atividade como ganho ou complementavam a renda familiar fazendo Renda Nhanduti.

Ela coordenava um grupo de cerca de 40 pessoas que faziam módulos da Renda Nhanduti. Ensinava as pessoas, dava o bastidor de madeira e a linha e depois remunerava os módulos que eram produzidos por dúzias. As peças - toalhinhas de mesa de vários tamanhos, colchas e acessórios de casa - eram depois montados por ela e uma sobrinha, assim como era ela também que ia para S. Paulo vender as peças.




Eu vendia na feira e para particular ... uma pessoa comprava, outra via, aí já telefonava pedindo pra eu levar... outra pessoa comprava, mostrava pr'as amigas ... então tinha muito particular [que encomendava] ...elas falavam: faz colcha que eu vou dar de presente pra minha mãe ... eu fazia colcha ...uma indicava pra outra ... levava 3 ou 4 colchas cada vez ... eu ganhei dinheiro, vou falar a verdade ... eu levava pra vender, vendia e já voltava com linha ... no ônibus o pessoal falava : a mulher da sacola chegou. 
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Nhanduti de Atibaia