"Se V. possui uma renda tenerife antiga, achou um bastidor ou uma toalhinha no baú, compartilhe essa preciosidade com outros interessados e rendeiras. Entre em contato conosco para obter com o mediador as instruções para ser co-autor do MUSEU VIRTUAL e fazer um post com sua peça. Ou mande a foto que faremos a postagem em seu nome"

"Si tiene un antiguo encaje de tenerife, has encontrado un cojin o un mantelito en el baúl, comparta esta joya con encajeras y otros interesados. Póngase en contacto con nosotros para obtener las instrucciones con el mediador y hacer un "post" con su pieza como coautor del MUSEO VIRTUAL. O envia una foto que se publicará en su nombre."

"If you have an old tenerife lace, found a rack or a small doillie in the family chest, share this preciousness with other parties concerned and lace-making. Please contact us to obtain with the mediator the instructions to be co-author of the VIRTUAL MUSEUM and make a post with your play. Or send us a photo and we will make posting on your behalf."

11 de mai. de 2014

OJÁ ENFEITADO COM RENDA TENERIFE


Ojá é um tipo de turbante usado na cabeça nas religiões tradicionais africanas, religiões afro-americanas e afro-brasileiras. 


A exposição PANOS - USOS E COSTUMES, no SESC Bom Retiro/SP até o dia 25 de maio próximo, tem uma sala inteira com os panos de cabeça, entre eles algumas preciosidades que pertencem ao acervo do Museu de Folclore Edison Carneiro e Centro Nacional de  Folclore e Cultura Popular do Rio de Janeiro.

Essas peças são parte de indumentárias de orixá das  décadas de 1960/1970, ojás de cabeça com franjas feitos com acabamento apurado e enfeitados com bordados ou rendas.

Chamou nossa atenção e trazemos para o acervo de nosso MUSEU VIRTUAL DA RENDA TENERIFE um OJÁ DE CABEÇA COM FRANJA – Indumentária de orixá (Oxalá) de 1977/RJ lindamente enfeitado com módulos de renda tenerife. 




 Veja outras fotos dessa mostra interativa sobre o costume de usar panos em diversas culturas retratado com delicadeza na mostra PANOS -  USOS E COSTUMES clicando AQUI.




17 de abr. de 2014

Toalha verde em medalhão simples



Da. Yolanda foi aluna no curso "A TÉCNICA E A DIVERSIDADE DA TÉCNICA DA RENDA NHANDUTI" no SESC de Campinas em 2013. Era e é pessoa e aluna adorável. Animada e criativa contribuiu muito com os colegas e as aulas. Sabendo do nosso trabalho de pesquisa, pediu para uma amiga essa toalha verde feitas com  linha Cléa dupla na cor verde bandeira. Provocada, foi atrás das poucas e valiosas informações sobre sua origem: teria sido comprado há cerca de 25 anos, procedente de um estabelecimento prisional localizado em Campinas. Mede mais ou menos 150cm x 250 cm.
Em tempo: a técnica passou pelo sistema prisional de S.Paulo sem que se tenha conseguido saber exatamente como se deu a introdução. No início de nossa pesquisa, há quase 10 anos, um dos colaboradores de nossas reuniões para tentar resgatar a técnica era um sentenciado que cumpria pena na Cadeia Pública de Atibaia  e que tecia medalhões simples em bastidores de quase 40cm usando linha Cléa dupla. 

5 de fev. de 2014

DO BAÚ DE SILVIA MONTALEONE


Silvia Montaleone é interessada em renda e fez um curso com o Nhanduti de Atibaia. Foi quando nos falou da mantilha preta de sua mãe. Foi atrás e nos trouxe a peça para compartilharmos na web.

A mantilha foi tecida com linha tipo mercer crochet 60, suas dimensões máximas são 125cm x 40cm

A família lembra que a peça teria sido comprada pelo marido, meu pai, provavelmente numa viagem. Ele viajava muito a serviço do Banco do Brasil, que analisava negócios em vários lugares do Brasil e arredores.
Silvia acredita que date do final dos anos 50, inicio dos 1960, pois "...  me lembro desta mantilha desde que eu era criança. Me lembro dela "desde sempre”.

10 de jan. de 2014

DO BAÚ DE DA.ZENY



Litza Melo é sobrinha de Da. Zeny e desde os primeiros tempos do trabalho de resgate e pesquisa ela foi uma incentivadora do n/trabalho. No ano passado conheci sua Tia Zeny, moradora de S.Paulo porém nascida em Bela Vista, GO, cidade de de ACÁCIA ROSA MACHADO sua mãe que teceu este alegre conjunto de toalhas que ela acha que foram feitas por volta de 1960.

Medindo, a grande, mais ou menos 60 cm de diâmetro, como outras peças da época, foi tecida em linha Cléa unicamente em um motivo chamado medalhão. Vale comparar com as postagens anteriores de 24 de novembro (clique aqui) e de 05 de outubro (AQUI) que apresentam peças semelhantes entre si e com a peça pertencente ao MUSEU DO FOLCLORE DO RIO DE JANEIRO que colocamos nesta última postagem. 




19 de dez. de 2013

Estimulante (sic) aquisição para nosso acervo.



As vezes a renda foi/é usada como uma atividade de turismo e em outras épocas os cartões postais foram muito utilizados na promoção dessa atividade. O site LACENEWS (http://lacenews.net/) tem um artigo ilustrado sobre o assunto, trazendo postais publicitários da segunda década do sec.XX geralmente patrocinados por companhias de transporte que contratavam os artistas de renome para fazer esses cartões .

Queremos ressaltar os postais da PLM, como era conhecida a "Compagnie des Chemins de Fer de Paris a Lyon e do Mediterrâneo", que teria encomendado um conjunto de 16 cartões de publicidade de turismo para o artista erótico CHARLES BERG em 1987, entre os quais se encontra o curioso postal de LE PUY acima que tem por tema a renda de bilros, famosa na cidade francesa. Compramos a curiosidade para nosso acervo.

A responsável pelo LACENEWS, Laurie Walters, comenta ainda que a origem da série de postais é um pouco obscura, já que se duvida que os postais eróticos de turismo  teriam realmente sido produzidos para a PLM. Comenta gentilmente Laurie Walters  "Click on Berg to see the complete set, if you dare" e ainda, sobre o postal da rendeira que faz rendas de Le Puy usando um biquini rendado  "In particular, note the strategic placement of the pins on the pillow."

Clique AQUI para ler a íntegra do artigo em ingles. O Google    Traductor pode ajudar na tradução.

 

Os cartões turísticos de BERG formam uma série de 16 postais eróticos que v. pode visualizar, entre outros do mesmo autor, clicando AQUI.

24 de nov. de 2013

Do Baú da Ellen





                         O Caminho de mesa branco e rosa é do baú de Elen Belmira de Nascimento, aluno do nosso curso no SESC-Campinas que trouxe a peça para compartilhar com outros interessados.
                            Teria sido feito por Da. Aurora Silva (*1910 +1998), da cidade de Santa Gertrudes/SP, na década de 1980, que tecia nhanduti eventualmente, entre outras artes, assim como suas irmãs. Confeccionada em linha Cléa. Dimensões máximas:  90cm x 150 cm.





Copyright © MUSEU VIRTUAL DA RENDA TENERIFE.Todos os direitos reservados - All Rights Reserved.
Nhanduti de Atibaia